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Notícias deste povo
- Grande encontro indígena reivindica saúde, educação e reconhecimento de terras
15/08/2014 - Documento final do 1o Encontro Amazônico dos Povos indígenas Resistentes
11/08/2014 - MPF/AM: Justiça obriga União e Funai a concluírem demarcação de terras do povo Mura
08/08/2014
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Terras habitadas
- Padre
- Paraná do Arauató
- Rio Jumas
- Pinatuba
- Rio Urubu
- Rio Manicoré
- Fortaleza do Castanho
- Cuia
- Gavião
- Lago Aiapuá
- Lago Capanã
- Lago Jauari
- Méria
- Miguel/Josefa
- Natal/Felicidade
- Patauá
- Paracuhuba
- Recreio/São Félix
- São Pedro
- Trincheira
- Cunhã-Sapucaia
- Tabocal
- Apipica
- Ariramba
- Boa Vista
- Itaitinga
- Miratu
- Capivara
- Muratuba
- Guapenu
- Setemã
- Arary
- Pantaleão
- Lago do Marinheiro
- Ponciano
- Sissaíma
- Vista Alegre
- Murutinga/Tracajá
- Aldeia Beija Flor
- Jauary
- Lago do Limão
Mura
- Outros nomes
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Onde estão Quantos são AM 15.713 (Funasa, 2010) - Família linguística
Mura
Introdução
Os Mura ocupam vastas áreas no complexo hídrico dos rios Madeira, Amazonas e Purus. Vivem tanto em Terras Indígenas, quanto nos centros urbanos regionais, como Manaus, Autazes e Borba. Desde as primeiras notícias do século XVII são descritos como um povo navegante, de ampla mobilidade territorial e exímio conhecimento dos caminhos por entre igarapés, furos, ilhas e lagos. Em seu longo histórico de contato, sofreram diversos estigmas, massacres e perdas demográficas, linguísticas e culturais. Originariamente falantes de uma língua isolada, os Mura passaram a utilizar o Nheengatú (Língua Geral Amazônica) no intercâmbio com brancos, negros e demais populações indígenas. No século XX, o português se tornou a principal língua utilizada. No presente, a despeito das mudanças históricas, os Mura realizam diversos esforços para serem plenamente reconhecidos enquanto povo diferenciado.